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Morte de agente da PSP: Vadym Hrynko admite em tribunal que "praticou algumas agressões"

Vadym Hrynko é um dos acusados pelo homicídio do agente da PSP, Fábio Guerra, em março de 2022. O ex-fuzileiro admitiu em tribunal que participou nas agressões que vitimaram Fábio Guerra no exterior da discoteca Mome, em Lisboa.

SIC Notícias

Em declarações aos jornalistas, o advogado de defesa de Vadym Hrynko, José Teixeira da Mota, revelou que o cliente admitiu, em tribunal, que participou nas agressões que vitimaram o agente da PSP, Fábio Guerra.

Ouvido esta terça-feira no Campus da Justiça, Vadym Hrynko negou veementemente que tivesse pontapeado alguém na cabeça que estivesse de pé ou caído no chão e demarcou-se do golpe fatal que, supostamente, terá levado à morte do agente. No entanto, admitiu que durante os confrontos desferiu um soco em Fábio Guerra e afastou-o com um pontapé, para defender Cláudio Coimbra, afirmando que também não viu Cláudio Coimbra a pontapear Fábio Guerra na cabeça.

A defesa considera que o depoimento de Vadym “é 100% corroborado pelas imagens de vigilância”. Questionado sobre o estado de espírito do cliente, José Teixeira da Mota revelou que Vadym “está destroçado desde o primeiro momento”.

O agente da PSP Fábio Guerra, de 26 anos, morreu em março de 2022, devido a "graves lesões cerebrais" sofridas na sequência das agressões no exterior da discoteca Mome. O Ministério Público acusou ex-fuzileiros Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko de crime de homicídio qualificado, crimes de ofensas à integridade física qualificadas e crime de ofensas à integridade física simples.

O julgamento, por tribunal de júri, começou esta terça-feira no Campus de Justiça, em Lisboa.

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