No dia em que o Almirante Gouveia e Melo visitou o navio Mondego, já o navio tinha sido inspecionado e as falhas registadas.
A Marinha admitiu que na mesma semana foram feitas as reparações e que algumas até foram acompanhadas pelos militares que recusaram fazer a missão. O advogado de defesa, Garcia Pereira, alegou que provas foram eliminadas.
"Seria necessário preservar o local dos factos e não se fez isso. Optou por se fazer uma limpeza do navio para chamar a comunicação lá dentro".
Os problemas detetados num dos motores e num gerador elétrico nunca foram para a Marinha um entrave ao cumprimento da missão. Contudo, os 13 militares entenderam o contrário e recusaram acompanhar um navio russo ao largo da ilha da de Porto Santo.
Os militares foram alvo de processos disciplinares e podem vir a ter de responder na justiça por insubordinação.