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S.TO.P não desrespeita serviços mínimos, mas mantém protestos

O colégio arbitral decidiu a garantia de serviços mínimos nas escolas, o que implica que as manifestações vão ser condicionadas pela indisponibilidade dos professores comparecerem.

SIC Notícias

A partir desta quarta-feira, professores e pessoal não docente vão ter de assegurar serviços mínimos nas escolas. O Presidente do S.TO.P assegura que “a luta” não vai parar.

“Apesar de considerarmos ilegais estes serviços mínimos, que foram decididos por um colégio arbitral e não um tribunal arbitral, o S.TO.P., apesar disso tudo, não vai apelar a desrespeitá-los.”, informa André Pestana.

Mais. Apesar de não ir contra a decisão do colégio arbitral, as greves não irão cessar.

"Há uma garantia: esta luta vai continuar, como os mais de 100 mil manifestantes disseram na marcha em Lisboa: não paramos", ressalvou.

O sindicato avisa que os protestos vão continuar e já tem greves marcadas até 24 de fevereiro.

As reivindicações e negociações

Os professores e pessoal não docente estão em greve desde dezembro contra a proposta do ministério para um novo modelo de recrutamento e colocação de professores, mas também para exigir a recuperação do tempo de serviço que esteve congelado durante a Troika ou o fim das vagas e quotas de acesso aos 5.º e 7.º escalões da carreira docente.

Os sindicatos já se reuniram com o ministro da Educação, mas sem feito, pois o que foi apresentado pelo Executivo não foi de acordo com as expectativas dos manifestantes e profissionais de educação.

Além das iniciativas promovidas pelo S.TO.P estão também a decorrer greves organizadas pelo SIPE e por uma plataforma de nove sindicatos, entre as quais estão a Fenprof e a FNE.

No passada quinta-feira, foram recebidas, também por consultores da Casa Civil, representantes de vários sindicados de professores.

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