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Sindicatos de professores recebidos em Belém

Representantes das nove organizações sindicais de professores que convocaram a greve por distritos vão ser hoje recebidos na Presidência da República.

SIC Notícias

Lusa

Os representantes das nove organizações sindicais de professores que convocaram a greve por distritos vão ser hoje recebidos na Presidência da República por Consultores da Casa Civil para apresentar os motivos que motivam os protestos dos docentes, anunciou a Fenprof. Em resposta à SIC, Belém veio esclarecer que o sindicato S.TO.P será recebido no sábado.

Em comunicado conjunto, as organizações responsáveis também pela convocação da manifestação nacional de 11 de fevereiro, revelam que irão encontrar-se às 13:30 de hoje com a assessoria da Presidência da República para a área da Educação.

"Esta reunião vem na sequência do interesse publicamente manifestado pelo Presidente da República em se inteirar das questões que estão a levar os professores a uma luta de dimensão raramente vista, bem como dos professores em fazer chegar as suas posições à Presidência da República", lê-se no comunicado

O documento é assinado pela Federação Nacional de Professores (Fenprof), Federação Nacional de Educação (FNE), Associação Profissional dos Professores Licenciados (ASPL), Pró-Ordem dos Professores, Sindicado dos Educadores e Professores Licenciados (SEPLEU), Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação (SINAPE), Sindicato Nacional e Democrático dos Professores (SINDEP), Sindicado Independente de Professores e Educadores (SIPE) e Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU).

No encontro, as organizações sindicais pretendem dar a conhecer as razões por que discordam das propostas do Ministério da Educação para o regime de concursos, assim como dar conta dos restantes problemas que motivam os protestos dos professores, como seja a recuperação do tempo de serviço congelado durante a 'troika' ou o fim das quotas e vagas de acesso ao 5.º e 7.º escalões.

Relatório "Estado da Educação": um quarto dos professores tem 60 anos ou mais

Os professores portugueses são dos europeus que mais anos demoram a chegar ao topo da carreira, alertou o relatório divulgado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), que aponta como causas a precariedade, já que em média trabalham 16 anos até integrarem os quadros do Ministério da Educação, e a existência de vagas e quotas para poder progredir na carreira.

Greve por distritos termina a 8 de fevereiro

A greve por distritos que neste momento está a decorrer termina a 8 de fevereiro, seguindo-se a Manifestação Nacional de dia 11, sendo que a plataforma sindical já fez saber que "caso o Ministério não altere as posições que vem assumindo, professores e educadores prosseguirão a sua luta".

Ao mesmo tempo estão a decorrer outras duas greves sem data de término promovidas pelo STOP e pelo SIPE.

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