País

Ministro da Educação não se demite e diz que circulam informações falsas

Milhares de professores protestaram, no sábado, em Lisboa, e pediram a demissão de João Costa.

SIC Notícias

Depois da manifestação deste sábado que juntou milhares de professores, em Lisboa, o ministro da Educação veio dizer que algumas das reivindicações têm por base informações falsas, sobretudo as que estão relacionadas com o processo de contratação de docentes.

Milhares de professores pediram a demissão do ministro da Educação.

Numa entrevista à RTP, disse que compreende a revolta, mas afirma que algumas reivindicações assentam em informações falsas

que circularam no Whatsapp nas últimas semanas.

A hipótese de a contratação poder ficar a cargo das autarquias foi um dos principais motivos que levaram ao protesto onde estiveram professores de vários pontos do país.

João Costa diz que passar este poder para os municípios nunca foi uma hipótese e que o que está em Conselho de Ministros é a transferência de competências da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares em assuntos relacionados com obras ou questões de planeamento da rede escolar e compromete-se a manter os habituais concursos nacionais para ocupar os lugares de quadro nas escolas.

Quanto aos professores que são obrigados a aceitar colocações a quilómetros de distância de casa, o governo garante que vai reduzir as zonas geográficas em que os professores têm de se deslocar".

Em relação às restantes reivindicações dos professores, o ministro não se compromete com a contagem de todo o tempo de serviço nem com fim das cotas de acesso ao topo da carreira.

João Costa diz que continua disponível para negociar com os sindicatos, numa altura em que há várias ameaças de greve para o mês de janeiro.

Últimas