A falta de resposta nas urgências de vários hospitais obriga a desviar os doentes das unidades centrais como o Hospital Santa Maria, em Lisboa. O acumular de utentes obriga a uma espécie de várias horas e muitas vezes em locais sem condições.
Almada e Seixal integram a área de influência do Hospital Garcia de Orta que, nos últimos dias, não tem tido mãos a medir. O aumento da afluência à urgência forçou o hospital a solicitar ao Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), que reencaminhasse os doentes para outras unidades de saúde.
Não encerrou a urgência geral, mas desviou utentes não críticos, de fora da área de influência, para outros hospitais da região. Este cenário vai manter-se até às 20:00 desta terça-feira.
O hospital alega que desta forma, os pacientes terão atendimento adequado e mais rápido. O mesmo motivo tem levado as outras unidades de saúde da Grande Lisboa a reencaminhar utentes para o maior hospital do país. Assim, o Hospital Santa Maria começa a dar sinais de desgaste.
O funcionamento em rede do Serviço Nacional de Saúde em momentos mais críticos é uma das soluções.
O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, reconhece que o Hospital Santa Maria era uma dos mais castigados nesta altura, mas considerou que o momento é apenas “difícil” e não caótico.