Por todo o país, vários diretores de serviço avisam que a falta de obstetras não é um problema sazonal.
O fecho de urgências de obstetrícia está a acontecer em vários hospitais e é especialmente grave em regiões onde a alternativa fica a mais de uma hora de distância.
É o caso de Portimão, que encerrou a urgência até segunda-feira e obriga as grávidas a percorrem até 100 quilómetros. Já no Hospital de Braga continuam por preencher as escalas para a urgência de obstetrícia da próxima sexta-feira e de domingo.
A secção do Centro da Ordem dos Médicos diz mesmo que a situação é de rotura e que não se resolve com um plano de contingência, mas com medidas de fundo.
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