Os enfermeiros com vínculos precários contratados na pandemia temem ficar no desemprego. Dizem que foi aberto um concurso, mas que a maior parte não conseguiu um lugar.
Profissionais contratados na pandemia, que trabalharam de perto com doentes covid, viram no recente concurso da ARS Lisboa, com 152 vagas, a oportunidade para se vincularem e terem uma vida estável.
Mesmo tendo como requisito preferencial as competências adquiridas no combate à pandemia, muitos ficaram de fora do concurso e temem agora o seu futuro, sentindo-se desvalorizados.
A SIC, sem sucesso, tentou perceber junto da Administração Regional de Saúde quais os requisitos que pesaram mais no preenchimento das vagas e o que pode acontecer aos enfermeiros que fiquem sem contrato.
Só na região de Lisboa e Vale do Tejo estima-se que faltem 1.500 profissionais para cumprir os rácios da Organização Mundial da Saúde.
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