Com o julgamento do caso de Pedrógão Grande na fase final, comandantes e elementos de comando de todo o país juntaram-se à porta do Tribunal de Leiria na sessão em que a advogada de Augusto Arnaut fez as alegações finais.
Um gesto silencioso para declarar apoio organizado, depois de o Ministério Público, nas alegações finais, ter insistido na condenação e pedido que o tribunal aplicasse ao comandante de Pedrógão pena de prisão efetiva.
Uma posição que levou a advogada de defesa a acusar o Ministério Público de estar a fazer um obséquio ao poder político, lembrando os pedidos do Presidente da República e primeiro-ministro para que a culpa não morresse solteira.