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Pedrógão Grande: Ministério Público reduz acusação a autarcas 

Foi mantida a acusação para o comandante dos bombeiros, os funcionários da Ascendi e um dos elementos da EDP. 

Começaram esta quarta-feira as alegações finais no caso do incêndio de Pedrógão Grande. O Ministério Público reduziu os crimes imputados aos autarcas da região, mas pediu prisão efetiva e manteve a acusação para o comandante dos bombeiros, os funcionários da Ascendi e um dos elementos da EDP. 

O Ministério Público deixou cair a acusação contra o presidente da Câmara de Figueiró dos Vinhos e pede agora que seja absolvido. Isto depois de concluir que a limpeza das faixas de gestão de combustível não teve impacto nos crimes de que era acusado.  

A mesma razão levou também a pedir a absolvição do antigo presidente de Castanheira de Pera em 7 dos 11 crimes de que estava acusado.  

No caso de Valdemar Alves e de outros dois arguidos da autarquia de Pedrógão Grande, o pedido de condenação fica limitado a 6 dos 11 crimes iniciais. 

Quanto aos outros arguidos, apenas para um ligado à EDP não foi pedida prisão efetiva.   

Para os restantes funcionários da Ascendi, da EDP e para o comandante dos bombeiros voluntários de Pedrógão Grande, o MP manteve os crimes de que estavam acusados e pediu que cumpram pena de prisão. 

Nas mais de 5 horas que esteve a alegar, a procuradora sublinhou várias vezes que as omissões dos arguidos eliminaram as possibilidades de salvamento das vítimas. 

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