A Polícia Judiciária diz que Portugal teve uma explosão de cibercrimes. Só nos últimos dois anos, o número de ataques mais do que duplicou, tal como o número de detenções.
Os ataques a instituições públicas e privadas têm sido cada vez mais frequentes em Portugal. A Unidade de Cibercrime de Lisboa, entre 2020 e 2022, o número de inquéritos mais que duplicou.
O número de detenções também aumentou: foram feitas 80 detenções em 2021, praticamente o dobro das de 2020.
Os ataques à Vodafone e ao Hospital Garcia de Orta, em Almada foram os mais recentes. Carlos Cabreiro, da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime, diz que a investigação continua para identificar os possíveis autores.
Numa altura em que decorre a guerra na Ucrânia, a ligação destes grupos à Rússia deixa as autoridades ainda mais atentas.
Grande parte da cibercriminalidade tem como base a fragilidade humana. Por isso, é necessário prevenir. Não fornecer passwords a outras pessoas, não conceder acessos ou não se descuidar com o uso de dados são alguns dos comportamentos a adotar.
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