Dois militares das Forças Armadas estão retidos numa instalação militar a responder por suspeitas de estarem envolvidos nas agressões, no sábado, a quatro agentes da PSP, junto a uma discoteca em Lisboa.
Os militares preparavam-se para sair do país para integrar uma missão das Nações Unidas.
De acordo com o Jornal de Notícias, a Polícia Judiciária já identificou três suspeitos das agressões, mas só ainda dois foram localizados: um é polícia militar e outro fuzileiro.
Os dois militares deverão ser presentes a juiz entre domingo e segunda-feira para interrogatório judicial.
Três dos agentes da PSP agredidos tiveram alta, mas o quarto continua em estado muito grave.
O polícia está internado no Hospital São José, em Lisboa, em coma induzido com prognóstico reservado.
O caso foi entregue à Polícia Judiciária.
Em causa estão os crimes de ofensa à integridade física e homicídio na forma tentada.
Os quatro agentes, três homens e uma mulher, estavam de folga e tinham acabado de sair da discoteca MOME, em Lisboa, quando tentaram travar desacatos entre dois grupos.
Os agentes acabaram por ser agredidos com violência por cerca de 10 pessoas.
Agentes agredidos que tiveram alta hospitalar ouvidos pela PJ
Os três agentes da PSP que tiveram alta do hospital já prestaram declarações à PJ, disse este domingo à Lusa fonte ligada à PSP.
Segundo a mesma fonte da PSP, os três agentes “já foram ouvidos em interrogatório pela Polícia Judiciária (PJ)”, ajudando a investigação em curso desta polícia.
A fonte indicou ainda que os agentes alvo de agressão atestaram que se identificaram como polícias ao intercederem numa desordem naquele local de diversão noturna e adiantou que a Marinha está a colaborar com a PJ na identificação de alguns dos suspeitos das agressões, por se tratarem de militares daquele ramo das Forças Armadas.
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