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Variante Ómicron já domina 46,9% dos novos casos em Portugal

A conclusão consta do mais recente relatório do Instituto Nacional Ricardo Jorge sobre a situação da diversidade genética do SARS-CoV-2 no país.

Andriy Onufriyenko

SIC Notícias

A nova variante Ómicron registou "desde o dia 6 de dezembro, um crescimento exponencial na proporção de casos prováveis", tendo atingido esta segunda-feira "uma proporção estimada de 46,9%" dos novos casos, revela o Instituto Nacional Ricardo Jorge (INSA).

"Os dados obtidos desde o dia 15 de dezembro consolidam a perspetiva de que a variante Ómicron será dominante (>50%) em Portugal na presente semana (20 a 26 de dezembro), em paralelismo com o cenário observado em outros países como, por exemplo, a Dinamarca e o Reino Unido", acrescenta.

A percentagem, hoje divulgada, torna-se ainda mais pertinente tendo em conta a evolução que em tão pouco tempo a nova variante registou. "Na semana 48 (29 de novembro a 5 de dezembro) e na semana 49 (6 a 12 de dezembro)", a Ómicron registava "frequências relativas de 1,6% e 2,5%, respetivamente".

Quanto às restantes variantes, o INSA destaca que, até à data, "as sequências Delta analisadas dividem-se em mais de 100 sublinhagens, das quais se destacam a sublinhagem AY.43.5 (...) que tem representado, em média, desde a semana 44 (1 a 7 de novembro), cerca de 5% de todas as sequências analisadas, ilustrando a continuidade da sua circulação em múltiplas regiões".

Já a "sublinhagem AY.4.2 tem revelado uma frequência relativa tendencialmente crescente, de 1,8% na semana 42 (18 a 24 de outubro) para 6,5% (semana 49, 6 a 12 de dezembro; dados em apuramento), mantendo uma maior circulação na Região do Algarve". Em relação às "sublinhagens com a mutação de interesse E484Q, confirma-se a continuidade da cadeia de transmissão detetada no Porto e a emergência independente de novos clusters com este perfil".

Saliente-se que, de acordo com o INSA, a variante Delta representou, na semana de 6 a 12 de dezembro, "uma frequência relativa provisória de 97,5%" dos casos.

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