O Governo respondeu esta segunda-feira à providência cautelar contra a requisição civil do Zmar, em Odemira.
Na resolução fundamentada, o Executivo diz que ponderou outras alternativa ao Zmar, mas que não existiam no distrito de Beja "infraestruturas aptas a responder a este tipo de necessidade". Alega ter tentado um acordo com a sociedade que gere o Zmar para uma "ocupação parcial" das instalações, mas como não conseguiu, viu-se obrigado a recorrer à requisição civil.
O Governo também refere que estiveram no Zmar 28 imigrantes e que nenhum ocupou as casas dos proprietários que colocaram a providência cautelar. Treze deles continuam no empreendimento e, segundo o Executivo, não existem "soluções alternativas" para garantir "as condições efetivas de vida e saúde" caso a requisição civil seja suspensa.
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