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Caso SEF. Vigilante de empresa de segurança afirma que uso da força era habitual

Segundo declarações prestadas à PJ, a vigilante acusa os inspetores de terem matado o homem ucraniano.

SIC Notícias

Uma funcionária da empresa de segurança que vigia o centro de instalação temporária do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) no aeroporto de Lisboa acusou os inspetores do SEF de terem sido responsáveis pela morte de Ihor Homeniúk. A vigilante disse ainda à PJ que o uso de força para controlar migrantes era habitual.

Apesar de não ser médica, e não ter conhecimentos médicos, julga que este cidadão não terá falecido por problemas respiratórios, mas sim em consequência das agressões de que foi vítima durante a manhã, agressões essas com origem nos três inspetores do SEF que estiveram na sala dos médicos”, pode ler-se na inquirição da PJ.

A vigilante acusou os inspetores e garantiu que não assistiu às agressões. No entanto sabe que, por vezes, “para tentar acalmar as pessoas, os inspetores usam a força por forma a dominarem estes indivíduos, para os impedir de agredir outras pessoas ou de se agredirem”.

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