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"George Floyd também tinha voz e foi-lhe tirada": a luta contra o racismo em Guimarães

"O objetivo é que o mundo pare e nos ouça".

Bárbara Lima

Um grupo de quatro adolescentes organizou uma marcha pacífica, este domingo em Guimarães, para lutar contra o racismo e a desigualdade.

A ideia do protesto surgiu no âmbito da luta pela dignidade humana na sequência da morte, a 25 de maio, do afro-americano George Floyd, sob custódia da polícia dos Estados Unidos.

Mais de uma centena de pessoas juntou-se no largo do Toural, na cidade de Guimarães, com destino à câmara municipal, para uma marcha pacífica.

"O objetivo é que o mundo pare e nos ouça. O George Floyd também tinha voz e foi-lhe tirada", advogou Joana Ribeira, uma das organizadoras da marcha.

"Quando não existe respeito humano, alguém tem de tomar uma atitude e nós tomamos uma atitude e queremos continuar", assegurou.

As pessoas que passaram e viram o protesto, na sua maioria, deixaram palavras de agradecimento e parabenizaram a atitude dos manifestantes.

Os organizadores da iniciativa garantiram "continuar nesta luta", que consideram não ser "apenas de um dia".

"Black Lives Matters" foi uma das expressões mais lidas na manifestação e muitas pessoas empunhavam pequenos cartazes onde se podia ler "quem cala consente" ou "silêncio e ignorância matam".

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