À saída do tribunal de Monsanto, Bruno de Carvalho explicou aos jornalistas as razões que o levaram a pedir a reconstituição do ataque à academia do Sporting.
O antigo presidente dos "leões" confirmou ainda que foi dispensado das próximas sessões do julgamento.
98 crimes, incluindo terrorismo
O julgamento que arrancou esta segunda-feira é um dos mais mediáticos de sempre em Portugal. São 44 os suspeitos de envolvimento no ataque à academia de Alcochete.
Entre os arguidos está Bruno de Carvalho, acusado de ter sido um dos autores morais. Chegou ao tribunal de Monsanto acusado de 98 crimes, incluindo terrorismo.
EX-OFICIAL DE LIGAÇÃO AOS ADEPTOS CONFESSA OMISSÃO
Neste primeiro dia de julgamento, o ex-oficial de ligação aos adeptos do Sporting Bruno Jacinto assumiu em tribunal que omitiu a um agente da PSP a informação de que um grupo da claque Juventude Leonina ia deslocar-se à academia de Alcochete.
O arguido contou que na noite de 14 de maio de 2018 (segunda-feira, véspera do ataque) recebeu um SMS de Tiago Silva, da direção da Juve Leo, informando que alguns elementos da claque iriam à academia para confrontar verbalmente a equipa devido à insatisfação pelo não apuramento para a Liga dos Campeões e aos atritos verificados no Aeroporto da Madeira na noite anterior.