Os dados divulgados pela Associação União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) indicam q-e o valor de janeiro a junho ficou muito próximo do total de 20 vítimas registadas ao longo de 2017.
O relatório revela que, das 16 mulheres, 11 foram assassinadas pelos maridos ou companheiros, 4 pelos filhos e apenas uma por um ex-namorado.
A maioria das vítimas tinha entre 36 e 50 anos, sendo que uma delas tinha entre 18-23 anos. A faca foi a arma mais usada para cometer o crime, seguindo-se da agressão com objeto, asfixia, estragulamento e arma de fogo.
Das 16 mulheres, 15 foram mortas em casa e uma na via pública. Os familiares e amigos das vítimas tinham conhecimento das agressões, no entanto, apenas duas delas apresentaram queixa à polícia por violência doméstica.
Em quatro destes casos, o homicida suicidou-se depois de cometer o crime. Na base das motivações estão a não aceitação de uma separação, fantasia de infidelidade ou o querer exercer poder.
O Ministério Público (MP) das cinco comarcas do distrito judicial de Lisboa recebeu, nos primeiros três meses deste ano, quase 2.700 processos por violência doméstica