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Ministro garante negociação com professores e manuais escolares para o próximo ano letivo

O ministro da Educação garantiu hoje disponibilidade para negociar com os professores e disse que instruiu as escolas quanto aos serviços mínimos para a greve e que os manuais escolares estão garantidos para o próximo ano letivo.

Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.
© Lusa

Em declarações à margem da Skills Summit'18 Porto, Tiago Brandão Rodrigues mostrou abertura para a negociação com os sindicatos ao mesmo tempo que avançou ter comunicado às escolas a fórmula para que os serviços mínimos para a greve fiquem garantidos.


"Não interferindo com o colégio arbitral, seguiu hoje para as escolas uma comunicação para também coadjuvar os diretores na sua tomada de decisão", disse o ministro, lembrando que também "os sindicatos tinham um período de 24 horas para tomarem a sua decisão e nomearem eles quem iria cumprir os serviços mínimos".


E acrescentou: "a partir deste momento estão reunidas ainda mais condições para que os serviços mínimos possam acontecer".


Repetindo que o Governo "não tem, de todo, estado alheado desta negociação", disse "esperar um passo por parte dos sindicatos que já vieram dizer que querem voltar também à mesa das negociações e que têm uma carta para apresentar ao Governo relativamente a esse passo".


"Nesse sentido estamos à espera para que possa existir uma base para que possamos negociar, havendo vontade das partes para negociar", observou.


Sobre a questão dos exames manteve o tom otimista, afirmando que "os serviços mínimos estão acautelados para que no 9.º, 11.º e 12.º todo o processo de acesso ao Ensino Superior possa acontecer com serenidade e tranquilidade, bem como o início do próximo ano letivo".

Alunos "vão ter os livros atempadamente"


A questão dos manuais escolares e a negociação sobre preços com as editoras é também vista pelo ministro da Educação como uma negociação com final feliz à vista, garantindo que os alunos "vão ter os livros atempadamente" dado que as negociações "vão chegar a bom porto muito em breve".


"Em setembro, todas as famílias do I e II ciclos e que estão nas escolas públicas vão ter os manuais escolares gratuitos, num grande esforço do Orçamento de Estado e uma garantia de equidade e de competitividade do nosso sistema escolar", concluiu Tiago Brandão Rodrigues.

Lusa

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