Chamado pelo PS ao Parlamento, Vieira da Silva antecipou-se hoje a esclarecer que enquanto membro da Assembleia Geral da Raríssimas entre 2013 e 2015 fez o que devia ser feito.
O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social admite que tinha conhecimento mas não dúvidas quanto às contas e espera agora que as suspeitas se possam esclarecer.
Nos últimos cinco anos, cinco milhões de euros - o Estado financiou um quarto do orçamento da associação Raríssimas através da Segurança Social e do Ministério da Saúde. Oara o próximo ano o orçamento da Raríssimas é de quatro milhões de euros.
Depois das denúncias de gestão danosa, António Costa já aceitou o pedido de demissão do secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado. A presidente da Earissimas Paula Brito Costa também já se demitiu.
A instituição que há 15 anos apoia familiares e pessoas com doenças raras corre o risco de perder financiamentos enquanto as irregularidades não estiverem esclarecidas.
Em Viseu, um peditório que este natal iria reverter a favor da Rarissimas foi cancelado.
As várias delegações, que têm contabilidade separadas, vivem exclusivamente das quotas dos associados e dos donativos de empresas particulares.