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Marcelo lembra "espírito livre" de Simone Veil e ligação a Portugal

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou hoje a morte da antiga ministra francesa Simone Veil, considerando que deve ser lembrada como "espírito livre" e "visionária de uma União Europeia ambiciosa e generosa".

Simone Veil enverga o traje da Academia Francesa
Philippe Wojazer / AP

Numa nota divulgada no portal da Presidência da República na Internet, o chefe de Estado refere também que Simone Veil "tinha uma relação duradoura e profunda com Portugal, país que admirava, orgulhando-se do seu papel como curadora da Fundação Champalimaud", e envia "sinceras condolências" à sua família e ao povo francês.

Simone Veil, sobrevivente de Auschwitz, autora da lei de legalização da interrupção voluntária da gravidez em França e primeira presidente do Parlamento Europeu, morreu hoje, aos 89 anos, em casa, anunciou à agência France-Presse o seu filho, Jean Veil.

"Foi com tristeza que tomei conhecimento da morte de Simone Veil", afirma Marcelo Rebelo de Sousa, na nota divulgada no portal da Presidência.

Segundo o Presidente da República, "Simone Veil teve uma notável carreira política no seu país, mas é sobretudo como espírito livre, amante da liberdade e visionária de uma União Europeia ambiciosa e generosa, que a posteridade a deverá recordar".

"Já imortalizada pela Academia Francesa, da sua vida empenhada e profícua é indissociável o seu contacto direto com o terror absoluto, sobrevivente que foi do campo de Auschwitz-Birkenau, onde perdeu pai, mãe e irmã", acrescenta.

Sobrevivente do Holocausto

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