País

Rede de bicicletas partilhadas começa hoje a ser testada em Lisboa, 3 meses depois do previsto

A rede de bicicletas partilhadas da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) começa hoje a ser testada por voluntários e convidados, que darão sugestões ao projeto, numa fase piloto que deveria ter arrancado em março.

Fabian Bimmer

Esta primeira fase de testes deverá durar um mês. Em meados de fevereiro passado a EMEL, divulgou que iria abrir candidaturas para os voluntários que quisessem, durante o mês de março, testar a rede de bicicletas partilhadas no Parque das Nações.Porém, a introdução "de melhoramentos" na rede e a "instalação das infraestruturas" originaram atrasos no arranque, apontou a fonte da empresa.

Em causa está uma rede de 1.410 bicicletas (940 elétricas e 470 convencionais) distribuídas por 140 estações: 92 no planalto central da cidade, 27 na baixa e frente ribeirinha, 15 no Parque das Nações e seis no eixo entre as avenidas Fontes Pereira de Melo e da Liberdade.Inicialmente, avançará apenas uma fase piloto com 10 estações e um máximo de 100 bicicletas no Parque das Nações.

Todas as bicicletas estarão associadas a uma aplicação móvel (intitulada Lisboa Bike Sharing), através da qual será possível utilizar a rede.

O investimento da EMEL no projeto é na ordem dos 23 milhões de euros, através de um contrato de prestação de serviços celebrado com a empresa portuguesa Órbita, para um período de oito anos.

De acordo com o plano de negócio do projeto, divulgado em fevereiro do ano passado, o passe anual deverá custar 36 euros e o bilhete diário dez euros, pelo que a empresa perspetiva uma receita de 897.321 euros por ano.

Relativamente à publicidade, o plano de negócio prevê a cobrança de 350 euros por bicicleta, o que deverá representar um encaixe financeiro anual superior a 400 mil euros.

Com Lusa

Últimas