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Frente Nacional da Educação ameaça definir ações de luta

A Federação Nacional da Educação (FNE) ameaçou esta terça-feira definir formas de luta se o governo não responder às reivindicações dos trabalhadores que representa.

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Tal como a Federação Nacional de Professores (Fenprof), a FNE quer que o Ministério da Educação se comprometa com novos concursos extraordinários de vinculação de professores em 2018 e 2019.

"A falta de resposta ou as decisões insuficientes são forte motivo de contestação entre todos os docentes", afirma a estrutura sindical em comunicado.

A FNE insiste que as condições de trabalho, nomeadamente ao nível do horário, passam por um "quadro desregulado" em que "tudo se pede aos professores, sem limites, sem respeito".

A organização defende a necessidade de negociar com a tutela os despachos de calendário escolar e de organização do ano letivo para regular estas e outras questões relacionadas com a atividade dos professores.

A FNE reclama também um regime especial de aposentação para os professores, considerando tratar-se de uma profissão de desgaste.

"A eliminação da precariedade é outra questão que se mantém em aberto, porque não tem tido as soluções adequadas na legislação até agora publicada, que continua a deixar de fora milhares de docentes", lê-se no documento.

Lusa

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