A A43, também conhecida como IC 29 ou via rápida de Gondomar, distrito do Porto, foi cortada ao quilómetro 10,5, indicou fonte da GNR, acrescentando que o fogo em Jovim está a aproximar-se dos dois lados da estrada.
Fonte do Comando Geral da GNR indicou à Lusa que a A28 está cortada desde as 22:00 de terça-feira na zona de Gondarém, concelho de Vila Nova de Cerveira, distrito de Viana do Castelo, também devido a um incêndio.
A mesma fonte acrescentou que a circulação no IC 1 foi reaberta por volta das 04:00.
A página da Autoridade Nacional de Proteção Civil, atualizada às 08:20, indica estar em curso um incêndio em mato que começou hoje às 06:42 na localidade de Jovim, freguesia de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim.
De acordo com a ANPC, aquele fogo está a ser combatido por 12 homens e três meios terrestres.
A ANPC aponta ainda a existência de outro incêndio na mesma freguesia de Gondomar, mas na localidade de Valbom.
O vento forte que se fez sentir durante a noite e que vai manter-se hoje ao longo do dia levou a reacendimentos nos incêndios de Águeda, Arouca e Vila Nova de Cerveira, onde foram retiradas pessoas de aldeias, revelou o adjunto de operações da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), Carlos Guerra.
Segundo o responsável, os distritos de Aveiro, Viana, Braga e Porto são hoje de manhã os distritos que mais preocupam os bombeiros, em Portugal continental, com incêndios de grandes dimensões como os de Águeda, Arouca e Vila Nova de Cerveira, que sofreram alguns reacendimentos devido ao vento.
Às 08:00, os maiores incêndios ativos eram os de Arouca que está a ser combatido por 213 operacionais, com o apoio de 49 veículos, e o de Águeda que mobilizava 314 bombeiros, com o auxílio de 90 meios terrestres.
Em Viana do Castelo, segundo a ANPC, o maior é em Covas, no concelho de Vila Nova da Cerveira, onde 184 operacionais e 61 meios terrestres combatem o fogo que começou na tarde de domingo e tem ainda duas frentes ativas.
Carlos Guerra disse ainda à Lusa que além destes, existem ainda mais nove incêndios que preocupam nos distritos da Guarda, Braga, Porto, Aveiro, Viseu e Viana do Castelo.
A Proteção Civil destaca na página como "ocorrências importantes" os fogos com duração superior a três horas e com mais de 15 meios de proteção e socorro envolvidos, mas apenas contempla os incidentes do continente, já que as regiões autónomas têm serviços próprios nesta área.
Na Madeira, as chamas obrigaram mais de mil pessoas a abandonar as suas casas e os hotéis onde estavam alojadas, na sequência do fogo que na terça-feira atingiu a zona baixa da cidade do Funchal.
Lusa