A página da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), atualizada às 13:30, continuava a indicar o fogo de Arouca como o que mais meios mobilizava entre as "ocorrências importantes", assim designadas por terem "duração superior a três horas e com mais de 15 meios de proteção e socorro envolvidos".
Aquele fogo no distrito de Aveiro, que começou em Provisende de Cima, Rossas, Arouca, está a ser combatido por 274 homens, 89 meios terrestres e dois meios aéreos.
"Este incêndio ainda está bastante intenso e, durante a noite, o nosso trabalho foi praticamente defender casa a casa, porque o interface urbano-florestal em Vale de Cabra é complicadíssimo, com as habitações isoladas e muito inseridas no meio da floresta", realçou Victor Machado, comandante dos Bombeiros de Vale de Cambra.
António Alberto Gomes, vice-presidente da autarquia, revela que "os locais mais ameaçados foram a aldeia do Trebilhadouro e os lugares de Fuste e Função", todos na freguesia de Rôge, precisamente pela ruralidade dessas localidades e o isolamento das respetivas casas.
"Tem-se conseguido controlar a situação e os únicos danos até agora foram em anexos agrícolas, como alguns palheiros e arrumos", especifica o presidente da Câmara, José Pinheiro.