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Cerca de cem manifestantes no Ministério Saúde prometem só sair quando forem recebidos

Cerca de uma centena de dirigentes e ativistas sindicais invadiram hoje o Ministério da Saúde para dizer que não aceitam  o Orçamento do Estado para 2014, e afirmam-se dispostos a "não arredar pé"  até serem recebidos pelo ministro. 

Célia Portela, da União dos Sindicatos de Lisboa, disse à agência Lusa  que estes profissionais pretendem mostrar que não aceitam um orçamento que  é "uma asfixia e um roubo para os trabalhadores e para a população". 

Gritando palavras de ordem como "lutar e agir para a saúde garantir"  ou "saúde é um direito, sem ela nada feito", os cerca de cem auxiliares  de ação médica, enfermeiros, reformados e pensionistas estão sentados no  chão da receção do ministério, de onde afirmam não sair até o ministro os  receber. 

"De forma simbólica entrámos no Ministério da Saúde para o ministro  nos receber e para lhe dizermos que não aceitamos este orçamento", afirmou  a sindicalista, acrescentando terem chegado por volta das 14:50. 

Ostentando uma faixa com a inscrição "este orçamento é um roubo", os  manifestantes gritam e batem palmas, enquanto esperam pela "possível chegada"  de outros profissionais ligados à saúde. 

Sindicalistas da CGTP estão a ocupar os ministérios da Economia, da  Saúde, do Ambiente e das Finanças, em Lisboa, disse hoje à Lusa a dirigente  Célia Silva, da União dos Sindicatos de Lisboa.  

Segundo a mesma fonte, o objetivo do protesto é conseguir reuniões com  os ministros responsáveis por cada uma das áreas para com eles discutir  os cortes previstos no Orçamento do Estado para 2014, hoje aprovado. 

Os sindicalistas afirmam que vão permanecer nos locais de protesto até  atingirem os seus objetivos. 

 

     

 

Lusa

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