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Luís Farinha toma posse como diretor nacional da PSP esta segunda-feira 

O novo diretor nacional da Polícia de Segurança  Pública (PSP), Luís Farinha, que substitui o superintendente Paulo Valente  Gomes no cargo, toma hoje posse, informou hoje  o Governo. 

A cerimónia vai decorrer no salão nobre do Ministério da Administração  Interna e vai ser presidida pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho,  de acordo com uma nota hoje emitida pela tutela. 

Luís Farinha, que era até aqui comandante da Unidade Especial de Polícia  (UEP), vai suceder no cargo ao superintendente Paulo Valente Gomes, que  colocou o lugar à disposição na sexta-feira, na sequência dos acontecimentos  de quinta-feira em frente à Assembleia da República, tendo o seu afastamento  sido aceite pelo ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.  

No seguimento da saída de Paulo Valente Gomes, os oficiais que faziam  parte da sua equipa diretiva - Paulo Pereira Lucas, José Ferreira de Oliveira,  José de Matos Torres e Manuel Magina da Silva - pediram a demissão. 

No mesmo dia, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, classificou como "absolutamente inaceitáveis" os acontecimentos que motivaram a invasão  da escadaria do parlamento durante uma manifestação de polícias, garantido  que "foi uma exceção que não voltará a repetir-se". 

"Num Estado de direito há regras que devem ser observadas e limites  que não podem ser ultrapassados. Os agentes de segurança são os primeiros  a reconhecer que é mesmo assim. O que ontem (quinta-feira) sucedeu é, por  isso mesmo, uma exceção, não voltará a repetir-se", afirmou Miguel Macedo,  em conferência de imprensa, no Ministério da Administração Interna. 

Milhares de profissionais de forças e serviços policiais e de segurança  - PSP, GNR, SEF, ASAE, polícia marítima, guardas prisionais, polícia municipal  e PJ - manifestaram-se na quinta-feira em Lisboa e, depois de derrubarem uma barreira policial, conseguiram chegar à entrada principal da Assembleia  da República, onde cantaram o hino nacional, tendo depois desmobilizado  voluntariamente.  

Lusa

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