Os antigos dirigentes centristas Freitas do Amaral e Adriano Moreira também foram convidados, mas não deverão estar presentes, uma ausência que Mário Soares já desvalorizou, afirmando que as pessoas são convidadas e decidem ir ou não e acrescentando que a conferência não tem motivos políticos, mas sim "patrióticos".
O apoio de Jorge Sampaio à iniciativa do ex-chefe de Estado Mário Soares e as presenças de José Sócrates e de António Costa na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa foram transmitidos à agência Lusa por Vítor Ramalho, dirigente socialista e um dos principais promotores do encontro.
No caso de José Sócrates, Vítor Ramalho disse à Lusa que a confirmação da sua presença foi feita diretamente junto de Mário Soares.
Além da mensagem de Jorge Sampaio, na conferência, intitulada "Em defesa da Constituição, do Estado social e da democracia", serão lidas também mensagens do presidente da Câmara do Porto, o independente Rui Moreira, do ex-secretário-geral do PSD António Capucho e dos generais Loureiro dos Santos, Lemos Ferreira e Pires Veloso.
A conferência abre com um discurso de Mário Soares, seguindo-se intervenções com um máximo de dez minutos do fadista Carlos do Carmo, do professor universitário Alfredo Bruto da Costa, da eurodeputada do Bloco de Esquerda Marisa Matias, do ex-dirigente do PCP Ruben de Carvalho, da presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Helena Roseta, do ex-dirigente social-democrata Pacheco Pereira e do general Pinto Ramalho.
O PS estará representado por vários dirigentes de primeira linha, com destaque para a presidente deste partido, Maria de Belém, do líder parlamentar, Alberto Martins, e do ex-líder Ferro Rodrigues, além do presidente da Câmara de Lisboa, António Costa.
Já o Bloco de Esquerda, segundo Vítor Ramalho, assegurou as presenças do coordenador João Semedo e do ex-líder Francisco Louçã, enquanto o PCP estará representado pelo dirigente João Cordeiro e pelo "histórico" Domingos Abrantes.
Na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa deverá estar ainda o eurodeputado e fundador do novo partido LIVRE, Rui Tavares, e o presidente da Associação 25 de Abril, Vasco Lourenço.
Em declarações à agência Lusa, o ex-candidato presidencial Manuel Alegre assumiu que a conferência será "uma forma de pressão" sobre o Presidente da República, Cavaco Silva, no sentido de que peça a fiscalização preventiva da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2014.
Já o líder parlamentar do PS, Alberto Martins, disse esperar que o encontro funcione como "um grito de alerta" sobre a situação dramática" do país.
Em entrevista à TVI o antigo Presidente Mário Soares voltou a insistir na demissão de Cavaco Silva e de Pedro Passos Coelho e disse que é preciso "salvar Portugal".
Lusa