País

Governo lamenta e repudia manifestações que impediram Relvas de discursar

O primeiro-ministro lamentou e repudiou hoje,  em nome do Governo, as manifestações que impediram Miguel Relvas de discursar,  garantindo que o executivo "nunca se deixará condicionar" por ações desta  natureza. 

© Sebastien Pirlet / Reuters

"O Governo lamenta as circunstâncias anómalas que levaram o ministro  Adjunto e dos Assuntos Parlamentares a suspender esta tarde a sua intervenção  numa conferência organizada pela TVI para assinalar o seu vigésimo aniversário",  refere uma nota do gabinete do primeiro-ministro. 

De acordo com o texto, "manifestações como aquela a que se assistiu  nas instalações do ISCTE suscitam necessariamente o repúdio da parte de  todos quantos prezam e defendem as liberdades individuais, designadamente  o direito à livre expressão no respeito pelas regras democráticas".  

"O Governo reitera, nesta ocasião, que nunca se deixará condicionar  por ações de natureza semelhante no exercício constitucional das suas funções",  refere a nota do gabinete de Pedro Passos Coelho.  

O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares Miguel Relvas foi hoje  vaiado por algumas dezenas de alunos quando participava no encerramento  de uma conferência da TVI, a decorrer em Lisboa, acabando por ter que abandonar  a sala. 

Perante a agitação, o ministro não conseguiu iniciar o discurso, abandonando  as instalações do ISCTE, onde decorria a cerimónia, escoltado por seguranças  e sempre seguido por jovens que se manifestavam.  

"Bolsas sim propinas não", "Demissão" e "o povo unido jamais será vencido"  foram algumas das palavras de ordem mais ouvidas. 

 

Lusa

Últimas