Diz-se que o cão é o melhor amigo do homem, mas para muitas pessoas que vivem com Alzheimer e outras formas de demência, as exigências de cuidar de um cão ou animal de estimação podem ser um desafio.
Mas 'Jennie', um cãozinho robótico realista da Tombot, que encantou o público da feira de tecnologia CES 2025, em Las Vegas, foi concebido para mudar tudo isto, proporcionando companhia e amor incondicional àqueles que não conseguem cuidar de um animal verdadeiro sozinhos.
É uma ideia de Tom Stevens, um empresário californiano que criou o conceito do cão-robô depois de a sua mãe ter sido diagnosticada com a doença de Alzheimer em 2011.
“Inspirado pela minha mãe, que depois de ter sido diagnosticada com demência de Alzheimer, tive de levar o seu cão por razões de segurança. Procurei substitutos para animais de companhia vivos. Ela não gostou de nada do que eu trouxe para casa. E foi nessa altura que percebi que havia uma lacuna muito grande no mercado."
Stevens explicou que existem mais de 300 milhões de idosos em todo o mundo que sofrem de demência ou de défice cognitivo ligeiro e são incapazes de cuidar de animais vivos. Isto levou Tombot a criar 'Jennie' – uma companheira robótica concebida para aliviar sintomas comportamentais e psicológicos, como a solidão, a ansiedade e a depressão.
A Tombot planeia começar a satisfazer os pedidos de 'Jennie' no final de 2025. O produto estará disponível para compra direta pelos consumidores por um preço único de 1.500 dólares ou através de modelos de aluguer para instituições como residências assistidas.