A Agência Espacial da China (CMSA) divulgou esta semana um vídeo promocional com uma demonstração animada da sua planeada missão de aterragem na Lua, que deverá tornar-se realidade até 2030.
A missão tem como objetivo a exploração científica lunar e avanços tecnológicos para futuras viagens tripuladas, estadias de curta duração na superfície lunar e avanços nas operações integradas de humanos e robôs, de acordo com a CMSA.
Preparação para a missão lunar
A China pretende ser autónoma na exploração lunar, o que inclui as viagens de ida e volta entre a Terra e a Lua, a alunagem a exploração e recolha de amostras e a investigação científica.
A CMSA tem como objetivos preliminares três áreas principais:
- Ciência Lunar - Estudos sobre a geologia e a evolução da Lua.
- Ciência da Base Lunar - Investigações relacionadas com a viabilidade de instalações permanentes na superfície.
- Exploração e Utilização de Recursos - Avaliação de recursos naturais, como minerais e água, que poderão ser usados para sustentar missões futuras.
Desenvolvimentos tecnológicos em curso
A CMSA anunciou que a produção de protótipos para equipamentos fundamentais da missão está a progredir conforme planeado:
•O foguetão Long March-10, essencial para transportar a missão até à Lua;
•A nave espacial tripulada Mengzhou;
•O módulo lunar Lanyue, que deverá pousar na superfície da Lua;
•O fato espacial de nova geração;
•Um veículo lunar tripulado para exploração direta.
Além disso, instalações terrestres concebidas para apoiar a produção e testes destes equipamentos foram concluídas e estão operacionais.
Uma das prioridades da China para esta missão é a construção do Local de Lançamento de Naves Espaciais de Wenchang, no sul do país. Este centro, vital para missões lunares e outras operações espaciais, está a ser ampliado para suportar os lançamentos ambiciosos planeados até 2030.