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Veterano de guerra mata pelo menos quatro pessoas ao conduzir carro contra igreja mórmon nos EUA

Voltou a subir o número de mortos vítimas do ataque deste domingo depois de terem sido descobertos corpos carbonizados na igreja mórmon atacada por veterano de guerra.

Jose Juarez

Marta Ferreira

São já, pelo menos, quatro vítimas mortais e oito feridos no tiroteio no estado norte-americano da Carolina do Norte, sendo que as autoridades temem que este número possa aumentar. Os motivos são ainda desconhecidos.

O ataque aconteceu este domingo cerca das 10h25 (hora local, 15h25 em Portugal continental) numa Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em Grand Blanc, no estado norte-americano no Michigan.

O suspeito, identificado como Thomas Jacob Sanford, um veterano de guerra de 40 anos, conduziu um carro contra o espaço de culto, irrompendo pelas portas da frente e abrindo fogo com uma espingarda em seguida.

Depois do tiroteio, incendiou a igreja - algo que as autoridades consideram ter sido premeditado - e colocou-se em fuga, acabando por ser morto a tiro pela polícia no estacionamento da igreja.

Sete dos feridos do ataque encontram-se estáveis e um está em estado crítico. A polícia admite que possam existir mais mortos nos escombros da igreja.

O que se sabe sobre Sanford?

De acordo com a Sky News e o jornal britânico The Guardian, Thomas Jacob Sanford era veterano de guerra, tendo servido como fuzileiro naval dos EUA e veterano de guerra entre junho de 2004 e junho de 2008 no Iraque.

Apesar da motivação ser desconhecida, sabe-se que o tiroteio ocorreu na manhã seguinte à morte de Russell M Nelson, o presidente mais velho de sempre da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, com 101 anos.

Outro tiroteio no mesmo dia

Um tiroteio no estado norte-americano da Carolina do Norte provocou a morte de três pessoas deixando outras cinco feridas e o suspeito foi detido, informaram as autoridades.

O suspeito é acusado de abrir fogo na noite de sábado a partir de um barco contra um grupo de pessoas reunidas na American Fish Company em Southport, uma cidade portuária a cerca de 48 quilómetros a sul de Wilmington, disse o chefe da polícia Todd Coring.

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