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Tubarões, baleias e tartarugas em risco: proteger 30% do oceano é insuficiente

O estudo publicado na revista Science tem a colaboração de investigadores portugueses. Tem como autora principal Ana Sequeira, uma bióloga marinha portuguesa da Universidade australiana.

Maria José Mendes

Manuel Mealha

Vítor Moreira

Um estudo publicado na revista Science revela que proteger 30% do oceano, embora ajude na conservação, é insuficiente proteger tubarões, baleias ou tartarugas.

O trabalho tem a colaboração de investigadores portugueses.

Quase 16 mil indivíduos de 121 espécies marinhas diferentes foram seguidos através de transmissores e assim se construíram rotas de migração e padrões de comportamento em mais de 70% da superfície do oceano.

400 investigadores de todo o mundo participaram neste esforço conjunto de perceber a chamada mega fauna marinha.

Muitos são predadores de topo com papéis essenciais nas cadeias alimentares marinhas. Cerca de um terço está mesmo em risco de extinção.

O tratado da ONU para o Alto Mar assinado por 115 países quer passar as áreas marinhas protegidas de 8 para 30%.

Para os investigadores envolvidos há que trabalhar mais e melhor esta questão das áreas protegidas.

A pressão humana exercida sobre esta mega fauna marinha passa pela poluição por plástico e pelo aumento da temperatura da água, mas também pelas pescas e pelo tráfego marítimo.

Recomendações e propostas feitas por este estudo publicado agora na revista Science e que tem como autora principal Ana Sequeira, uma bióloga marinha portuguesa da Universidade australiana.

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