Os chefes de Estado e de Governo dos 32 países que compõem a NATO encontram-se hoje em Haia para firmar um acordo de investimento para a próxima década, em princípio, que deverá fixar a meta de dedicar 5% do PIB à defesa.
Para Orlando Samões, é uma cimeira com “um formato adaptado para agradar a Trump”, mas também é verdade que os Estados Unidos têm sido os maiores financiadores da NATO. Além disso, a pressão de Trump terá ajudado a reforçar a Aliança Atlântica.
“A NATO que parecia estar a chegar aqui tão fragilizada, o que é facto é que o comprometimento e a união entre todos é de assinalar. E podemos começar por dizer que, ao contrário daquilo que se poderia esperar, parecia que estávamos quase a declarar aqui uma espécie de início de uma espécie de fim da aliança, mas pelo contrário”.
"Este ceticismo de Trump ajudou a reforçar a união e a assegurar até um futuro, porque uma organização que agora vai passar a contar com valores mais significativos de defesa, gastos em defesa pelos vários países, é uma força projetada no futuro. Isto em tempos de turbulência que vivemos a nível das relações internacionais é uma forma de reforçarmos o escudo protetor".