O caos nas ruas de Los Angeles continua, como relata a repórter da Sky News.
O estalar de granadas de atordoamento é a banda sonora destas manifestações. As armas em punho levam os manifestantes a dispersarem pelas ruas da cidade. Alguns não conseguem fugir suficientemente depressa.
Los Angeles está no limite. Esta parte do centro da cidade está a ser alvo de uma operação militar, o centro de um impasse político.
Este é um dos principais edifícios governamentais no centro de LA. Antes, era guardado pela polícia e pelos delegados do xerife. Depois, apareceu a Guarda Nacional, a quem se dirige a verdadeira revolta, porque estas pessoas, os manifestantes que enchem esta praça, acreditam que os soldados não têm lugar nas ruas de Los Angeles.
Mas o Presidente enviou-os na mesma, sob o pretexto de reporem a lei e a ordem. Agora, prepara-se para trazer também 700 fuzileiros navais.
O Governador da Califórnia, Gavin Newsom, publicou fotografias dos soldados enviados, agora a dormir no chão, chamando-lhes peões no jogo político de Trump. A presidente da Câmara concorda.~
Nalgumas zonas, a polícia é mais numerosa do que os manifestantes.
Muitos dos manifestantes são imigrantes da primeira e segunda geração. Estão furiosos com as rusgas que aconteceram em LA, na semana passada. Dezenas de imigrantes foram detidos no Garment District, uma zona repleta de revendedores de vestuário.
Ao anoitecer, as multidões diminuíram. Os manifestantes recuaram para uma zona da Baixa conhecida como Little Tokyo.
Uma cidade conhecida pelas suas proezas desportivas, pelo multiculturalismo e por uma longa história de movimentos de resistência. Este é agora um deles.