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Araras resgatadas do tráfico regressam à liberdade num santuário no Brasil

Estas aves, alvo de caça furtiva desde os anos 60, encontram refúgio na reserva ecológica de Brasília, onde podem constituir família e contrariar as taxas de mortalidade, apesar das ameaças da poluição e desflorestação.

Joana Latino

A devolução de araras ao estado selvagem é sempre motivo de festa no Brasil. As cores vibrantes, o feitio afável e o canto exótico fizeram da arara azul e amarela um dos pássaros mais desejados pelo tráfico de animais da América do Sul para a Europa nos anos 60.

A exportação ilegal foi proibida em 1973, mas a natureza furtiva de caçadores e traficantes ainda coloca em perigo esta espécie.

O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) vai resgatando, um a um, os animais roubados à liberdade, para lhes devolver a única vida que faz sentido.

Resgatadas a traficantes ou retiradas de gaiolas, as araras regressam a um habitat ameaçado pela poluição e pela desflorestação. Mas encontram um santuário na reserva ecológica de Brasília.

Aqui, as araras conseguem constituir família e contrariar as taxas de mortalidade.

Cada arara tem cerca de 10 a 12 quilos, alimenta-se de frutos e sementes, e pode viver até 60 anos.

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