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Trump admite erro de segurança, conselheiro assume "total responsabilidade" por fuga de informação

Há mais um capítulo no escândalo a envolver a fuga de informação sobre os ataques no Iémen. Por engano, um jornalista da revista The Atlantic foi adicionado a um grupo de conversação no SIGNAL onde se debatiam os planos de ataque dos EUA ao grupo rebelde.

Cristina Freitas

De início, a falha de segurança foi desvalorizada pelo Governo dos Estados Unidos. Depois, Donald Trump veio reconhecer que houve um erro. Agora, Mike Waltz, conselheiro nacional do Presidente norte-americano, admite "toda a responsabilidade" pela falha de segurança.

Por engano, um jornalista da revista The Atlantic foi adicionado a um grupo de conversação no SIGNAL onde se debatiam os planos de ataque dos EUA ao grupo rebelde.

Em entrevista à FOX News, Mike Waltz anunciou uma investigação mas seguiu a estratégia de menosprezar o jornalista que revelou a fuga de informação.

No centro do problema surge o nome do secretário da Defesa, com os democratas a exigirem a demissão. Também altos funcionários da inteligência norte-americana responsabilizam Pete Hegseth, por ter sido ele a enviar informações potencialmente confidenciais.

Viagem à Gronelândia

A semana também está a ser marcada por outra polémica: a viagem de JD Vance à Gronelândia. O anúncio feito nas redes sociais foi visto como uma provocação.

Depois da mulher ter uma viagem agendada, JD Vance anunciou que se vai deslocar à ilha do Ártico na próxima sexta-feira para analisar matérias de segurança e reunir com membros da força espacial dos Estados Unidos. O vice-presidente norte-americano sugere que em causa está um risco global.

Donald Trump tem insistido no discurso expansionista em relação à Gronelândia, que está neste momento a formar Governo, na sequência de eleições. A visita à ilha, fosse privada ou de Estado, foi considerada uma pressão inaceitável pela primeira-ministra da Dinamarca.

A tensão esfriou depois de JD Vance ter alterado o itinerário da viagem, deixando de fora a vista à capital da Gronelândia. Inicialmente estava previsto que a mulher do vice-presidente norte americano fosse assistir a uma popular corrida de trenós puxados por cães.

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