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Gronelândia está a tornar-se um destino de eleição para muitos turistas

Até há pouco tempo pouco se ouvia falar dela, mas desde que há uns meses Donald Trump ameaçou incorporar a maior ilha do mundo - a bem ou a mal - nos Estados Unidos, a Gronelândia entrou definitivamente no mapa mundial da geopolítica, mas agora também do turismo.

Miguel Franco de Andrade

De tanto repetir a ameaça, Donald Trump pôs no mapa da atenção mediática a maior ilha do mundo, e meio mundo a olhar para este vasto território coberto de gelo com fiordes profundos e uma vida selvagem em grande parte intocada pelo turismo até agora.

“Estamos a receber muito mais reservas do que as que recebíamos, especialmente por causa de um homem apelidado de Trump”, diz Ivik Kundser-Ostermann, operador turístico em Nuuk 

Mas em abono da verdade não foi o único fator. há outra novidade perto da capital, Nuuk, que vem mudar para sempre a ilha do círculo polar ártico até agora remota.  

“Também está a aumentar muito devido ao novo aeroporto internacional que abriu em novembro do ano passado. Em Ilulissat, será inaugurado outro aeroporto internacional, penso que no próximo ano, em 2026”, explica o operador turístico. 

Estas são alterações - na verdade previstas há já algum tempo -  para o território que até agora tem feito parte do reino da Dinamarca. Pode até não parecer, mas em cima de todas estas alterações há ainda as climáticas que tornarão navegáveis rotas do Ártico - e ainda as terras que que se escondem debaixo do gelo. 

Alguns chamam-lhe desenvolvimento, outro consideram a destruição de um dos últimos territórios virgens do  mundo.

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