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Uma guerra comercial em curso: Estados Unidos impõem taxas sobre aço e alumínio mas não ficam sem resposta

Estados Unidos começaram a implementar tarifas sobre as importações de aço e alumínio de todo o mundo, somando-se às outras taxas que o Governo norte-americano impôs na semana passada sobre os produtos canadianos excluídos do tratado T-MEC, o acordo de livre comércio entre norte-americanos, mexicano e canadianos.

Miguel Franco de Andrade

Desde a meia-noite desta quarta-feira, estão em vigor as taxas alfandegárias de 25%, impostas pelos Estados Unidos sobre o aço e o alumínio, aplicadas a todos os países do mundo. A medida levou a uma queda estrondosa nos mercados e a uma guerra comercial, começando pelo vizinho Canadá.

24 horas depois das tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre o aço e o alumínio em todo o mundo, o Canadá responde na mesma moeda.

Poucas horas antes da chegada ao poder do novo primeiro-ministro canadiano, são os ministros que defendem o que consideram ser a honra do país.

Nas ruas das principais cidades canadianas, impera uma sensação de perplexidade.

Como o Canadá é um estado federado, três estados federados canadianos resolveram travar a guerra comercial, que implicava um aumento exponencial do custo da eletricidade canadiana para os Estados Unidos.

Do outro lado da fronteira, Donald Trump vê a questão de forma contrária. As taxas alfandegárias decretadas por Trump sobre o aço e o alumínio afetam todo o mundo, dos aliados como o Japão ou a Austrália, que não vão retaliar, até à China, que garante que os Estados Unidos estão a violar tratados internacionais.

Cauteloso, o outro vizinho a sul, o México, vai esperar para ver.

Inicialmente com uma enorme queda, os mercados internacionais, entretanto, atenuaram as perdas, mas permanecem num clima de grande instabilidade.

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