“Por uma questão de justiça, decidi que cobrarei uma taxa recíproca, o que significa que tudo o que os países cobrarem aos Estados Unidos da América nós vamos cobrar de igual modo. Nem mais, nem menos”, afirmou o Presidente norte-americana, Donald Trump, que fala em uma reposição de décadas de desigualdade entre os EUA e os parceiros comerciais.
Logo depois, no encontro com o primeiro-ministro da Índia, um dos países alvo destas tarifas dos Estados Unidos, Donald Trump negou que o objetivo seja criar entraves ao comércio livre.
"A última coisa de que precisávamos para falar é de problemas comerciais, mas agora já falamos. Vemos um futuro tremendo para o nosso país, mas sentimos que finalmente chegou a altura, após 45 ou 50 anos de abuso, de o fazermos."
Produtos da China tem taxa adicional
Aos produtos importados da China, Trump aplicou já uma tarifa adicional de 10%. São mais de 400 mil milhões de dólares em retaliação pelo alegado fracasso de Pequim em controlar o tráfico de fentanil para território norte-americano.
Com o mesmo argumento, a que juntou o da imigração descontrolada, o Presidente dos EUA lançou idênticas ameaças, não concretizadas ainda, sobre os vizinhos Canadá e México.
Os analistas sublinham como o que parecem ser táticas de negociação podem destruir compromissos internacionais e acionar uma nova era de incerteza empresarial e de guerras comerciais globais.
Já a partir de 12 de março, entram em vigor taxas de 25% para todos os países que exportam alumínio e aço para os Estados Unidos.