É difícil acompanhar a quantidade de decretos assinados ou anunciados por Donald Trump. O mais recente tem como objetivo o regresso das palhinhas de plástico, difíceis de reciclar.
“Na próxima semana, vou assinar um decreto-lei que põe fim à ridícula promoção de Biden das palhinhas de papel, que não funcionam. De volta ao plástico”, escreveu o Presidente dos Estados Unidos nas redes sociais.
Donald Trump também quer o fim imediato da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), um orçamento de mais de 38 mil milhões de euros com impacto direto na vida de seis milhões de pessoas com sida ou HIV em todo o mundo, mas também na liberdade de imprensa da Ucrânia à Geórgia.
Medidas de Musk e Trump em tribunal
Medidas naturalmente saudada pela Rússia e com a assinatura de Elon Musk, o homem mais rico do mundo, que está à frente do departamento de eficiência governamental, que ganhou acesso aos dados pessoais sensíveis de milhões de cidadãos.
Vários processos judiciais tentam travar as medidas de Musk e de Trump, quer seja no despedimento de milhões de funcionários públicos, quer seja na decisão de passar a recusar a nacionalidade a quem nasce nos Estados Unidos.
A militarização da fronteira prossegue, num momento em que só para o México foram deportadas 11.000 pessoas desde que Trump tomou posse. E a prisão de Guantánamo, em Cuba - antes utilizada para os acusados de terrorismo - começou a receber os primeiros 10 indocumentados alegadamente provenientes de um cartel venezuelano.