As plataformas de compras Shein e Temu são os mais recentes alvos da administração Trump. Não só as encomendas de baixo valor que entram nos Estados Unidos vindsa da China passam a pagar uma taxa de 10%, como Washington considera colocar as duas empresas na lista das que obrigam os colaboradores a trabalhos forçados.
É um ataque em várias frentes a um dos negócios mais lucrativos da atualidade: as plataformas de venda de roupa, tecnologia, artigos de decoração e um sem fim de objetos diversos rebentaram durante a pandemia.
As grandes estrelas são Temu e Shein, com base na China, e a Amazon, de origem norte-americana com subsidiárias em todo o mundo.
O crescimento do volume de negócios de 600% na última década deve-se, sobretudo, à isenção de taxas para produtos de baixo valor adquiridos diretamente pelo consumidor individual e enviados por serviço postal em compras até 800 dólares.
Cada pacote passa a pagar 10% sobre o valor no interior.
Os serviços postais norte-americanos travaram, para já, a receção de encomendas vindas da China ou de Hong Kong, territórios onde operam Shein e Temu.
Em linha com a União Europeia, que querinvestigar as denúncias de imposição de trabalhos forçados nas empresas chinesas de vendas online, a administração Trump vai um pouco mais longe e admite colocar Temu e Shein na lista negra de empregadores abusivos.