É como se tivessem entrado numa piscina, mas houve moradores que nem tiveram tempo de sair de casa. “A água foi entrando (…) vai ser preciso fazer uma limpeza aqui”, confessa um residente, surpreendido pela subida da água.
"Já nada funciona. Frigoríficos, maquinas, tudo. Nada funciona", lamenta outro morador.
Nestas zonas ribeirinhas, a 400 quilómetros de Paris, no distrito do oeste francês Ille-et-Vilaine, o urgente é tirar das habitações já inundadas os bens de primeira necessidade e partir.
400 pessoas, retiradas de casa por precaução este domingo, foram recebidas em infraestruturas desportivas de Rennes. A cidade, capital da região da Bretanha, onde confluem dois rios que parecem estar a multiplicar os riachos pelas ruas.
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Há viaturas, que, por agora, já não se conseguem tirar. Moradores tentam preparar as casas para evitar os prejuízos que tiveram os vizinhos.
Situação piorou com tempestade Hermínia
Rennes é a cidade mais chuvosa de França, mas não se viam cheias como estas no oeste francês há 40 anos.
As chuvas causadas pela tempestade Hermínia chegaram poucos dias depois da tempestade Eowyn.