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Os momentos mais insólitos e engraçados da tomada de posse de Trump

Desviar o olhar de Donald e equipa esta segunda-feira podia significar perder um de muitos momentos do primeiro dia do resto da era Trump.

Joana Latino

No momento simbólico de transição do 46º para o 47º presidente, Donald Trump tinha um rebuçado na boca. Talvez uma pastilha para a garganta, necessária num dia ventoso e de baixas temperaturas que o levaram a tentar fechar o casaco e a não conseguir. Talvez precisasse de uma ajuda, mas até quando a teve não funcionou.

Melania segurou as duas bíblias escolhidas por Donald para esta ocasião, uma que serviu para o juramento do presidente Lincoln, há mais de século e meio, e outra da mãe de Trump. Mas no momento de pousar a mão esquerda sobre elas não o fez.

A questão já foi esclarecida: o juramento é sobre honrar a constituição e a bíblia não é obrigatória, até porque um Presidente pode ter outra ou nenhuma religião.

O quase beijo atrapalhado pela aba do chapéu

Adiante. Depois de concluído o cerimonial quis dar um beijo à primeira-dama. Parece que a aba do chapéu (já agora, é uma criação de Eric Javits). manteve as distâncias. A primeira impressão nesse fórum foi de imenso debate das redes sociais, foi de mais um momento de falta de habilidade de ambos na prática do carinho como já se viu no passado. Mas foi só uma aba de um chapéu afinal grande demais.

Já os egos estiveram soltos entre muitos convidados. Destaque para Elon Musk, o homem que pôs Trump de cabeça no ar com a promessa da chegada a Marte. O homem também que levou os agradecimentos ao eleitorado de Trump a outro nível.

E graças à legislação, o departamento de eficiência governamental que o multimilionário vai chefiar, nem é um departamento nem tem poder para reformar, porque é apenas um comité consultivo.

Consultado depois de uma chuva de críticas por ter feito a saudação nazi ou o que muitos consideram ser uma saudação do tempo do outro senhor, Elon escreveu no X: arranjem melhores truques sujos contra mim. Ele, Musk.

A dança de espada na mão

Sem truques e com algum perigo, Trump não largou a espada com que cortou o bolo da inauguração e dançou a música de que mais gosta para estas ocasiões e que foi um hino gay na década de 80. Sobre dançar de espada é melhor não tentar isto em casa. 

E a música tocou até ao fim, coisa que quase não aconteceu umas horas antes. Mas a música gravada teimou em chegar ao Capitólio. Carrie foi profissional e cantou à capela num dia que ficou marcado por momentos.

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