Do Ocidente ao Oriente, o mundo divide-se entre esperança e apreensão quanto ao novo mandato de Donald Trump.
É tema na imprensa, nas ruas e em várias reuniões ao mais alto nível. Seja em Davos, onde decorre o Fórum Económico Mundial. Seja, por exemplo, em Moscovo, na reunião entre Putin e os ministros do Governo russo.
O novo presidente norte-americano já tinha dito que queria restaurar o diálogo direto com a Rússia. Vladimir Putin diz estar disponível.
Putin quer paz duradora
Quer falar sobre armas nucleares, e também sobre a Ucrânia não esquecendo os interesses de Moscovo. Diz que quer uma paz duradoura, em vez de um curto cessar-fogo.
Da guerra que se trava do outro lado do mundo, por agora suspensa, Trump também recebe apoio.
Como a Rússia e Israel, também a China está atenta aos próximos passos do novo líder norte-americano. Na última vez que esteve na Casa Branca, Donald Trump impôs taxas sobre mais de 300 mil milhões de dólares de importações chinesas. Nos últimos meses admitiu ir mais longe.
Na Europa, as opiniões dividem-se
Dos elogios do primeiro-ministro húngaro que diz que "o mundo ocidental tem um presidente patriota, pró-paz, pró-família e anti-imigração" em Washington.
Às críticas do presidente francês, que diz que a França e a Europa devem enfrentar Donald Trump, para não serem derrotadas. O chanceler alemão, Olaf Scholz, defende a cooperação, tal como António Costa, que preside ao Conselho Europeu e pede entreajuda para enfrentar os desafios globais.
A divergência de opiniões também se sente nas ruas. Os desejos e as dúvidas quanto ao que virá do outro lado do mundo.