O "regresso às raízes" que Mark Zuckerberg anunciou está a levantar uma onda de críticas por todo o mundo. O CEO diz que os verificadores de factos têm sido tendenciosos politicamente e destruíram a confiança nas redes sociais.
Por enquanto, a decisão da Meta só vai entrar em vigor nos Estados Unidos, mas a Europa já está em análise. A Rede Internacional de Verificação de Factos diz que pode causar "danos reais".
Agora, o Ministério Público brasileiro deu três dias à Meta para esclarecer se o fim da verificação de factos nas redes sociais também se aplica ao Brasil. Esta quinta-feira, Lula da Silva alertou para as consequências da decisão da META.
O programa entrou em vigor em 2016 para combater notícias falsas e desinformação. Ao contrário de Donald Trump que comemorou a decisão, depois de acusar a empresa de apoiar políticas liberais.
Joe Biden considerou esta decisão como "vergonhosa" e diz que vai contra tudo aquilo que o país representa.
"É absolutamente contrário a tudo o que a América representa. Queremos dizer a verdade. Nem sempre o fizemos no nosso país, mas queremos dizer a verdade. E a ideia de que um bilionário pode comprar algo e dizer: a propósito, a partir de agora, não vamos verificar os factos de nada." Quando se tem milhões de pessoas que acedem à internet para ler aquelas coisas. Acho que é... Enfim, acho que é... acho que vergonhoso", disse o presidente dos Estados Unidos.
Os trabalhadores da Meta também estão revoltados coma as mudanças e dizem que os valores da empresa mudaram. A partir de agora vão ser os próprios utilizadores a verificar os conteúdos como já acontece na rede social X, do magnata Elon Musk.