No Reino Unido, o Príncipe André está de regresso às primeiras páginas dos jornais. O irmão do Rei Carlos III seria amigo de um cidadão chinês, que alegadamente, é um espião ao serviço do regime de Pequim.
Há vários dias que se fala dele, mas só esta segunda-feira, é que o tribunal autorizou que fosse identificado a pedido do próprio, que diz nada temer.
Yang Tengbo é um empresário chinês, de 50 anos, que vive no Reino Unido há mais de 20, é suspeito de ser um espião ao serviço de Pequim.
No ano passado, Tengbo foi banido do país por ser considerado uma ameaça à Segurança Nacional. Terá está estado envolvido em atividades fraudulentas e secretas ao serviço do partido comunista chinês.
O cidadão chinês garante nunca ter feito nada de ilegal ou errado e diz serem mentira as acusações de que é um espião.
O empresário recorreu da decisão de proibir a sua presença no Reino Unido. Mas na semana passada, os juízes confirmaram que a interdição é pra continuar.
O documento diz que o homem conquistou um nível de confiança pouco usual com André e teria mesmo obtido autorização para agir em nome do Duque de Iorque em contactos com potenciais investidores chineses.
Diz a imprensa britânica que Tengbo terá sido também convidado para o aniversário do príncipe em 2020 e para vários eventos no Palácio de Buckingham e no Castelo de Windsor, a pedido do próprio Duque.
Em comunicado, o Príncipe André anunciou que cortou relações com o indivíduo em causa e garante nunca ter discutido assuntos sensíveis.
O Duque de Iorque já não deverá juntar-se à família real na habitual celebração do Natal em Sandringham.
Há mais de 2 anos que André deixou de ser um membro ativo da família real, depois de ter sido acusado de abusos sexuais nos Estados Unidos, algo que sempre negou.