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Aconteceu há 80 anos: após seis dias a ferro e fogo, Paris foi libertada da ocupação nazi

Celebra-se um capítulo importante do fim do nazismo. Passam 80 anos da libertação de Paris, dois meses depois do desembarque dos aliados na Normandia.

Fernanda de Oliveira Ribeiro

Paulo Gamito

Há 80 anos, Paris viveu seis dias a ferro e fogo, de 19 e 25 de agosto. Greves e confrontos armados em plena cidade resultariam na libertação do jugo nazi. Uma data que a História assinala e que se festeja todos os anos.

Cansada de mais de quatro anos de domínio nazi, Paris sublevou-se em agosto de 1944, sem esperar pela ajuda dos aliados.

O que começou com greves de vários setores, com barricadas e ataques a redutos alemães na cidade, resultaria na libertação da capital francesa.

Paris foi libertada pela 2.ª Divisão Blindada francesa e pela 4.ª Divisão de Infantaria dos Estados Unidos.

Dias manchados de sangue. Nesses confrontos morreram quase mil combatentes da Resistência, cerca de 600 civis, 130 soldados franceses e mais de 3.000 militares alemães.

Hitler terá ordenado que Paris fosse defendida até ao último homem e que se, necessário, a cidade fosse devastada pelas chamas.

O general alemão, destacado na capital francesa, Dietrich von Choltitz, acabou por não obedecer a Hitler e, apesar de ainda ter mandado colocar explosivos em pontes e símbolos da cidade, rendeu-se e cedeu o controle ao governo provisório de Charles de Gaulle.

Denise era criança e testemunhou esse momento histórico.

A 26 de agosto, o general liderou a marcha de libertação, ao longo dos Campos Elísios, que juntou cerca de 2 milhões de pessoas.

No próximo domingo, Paris assinala a data com uma agenda repleta de eventos.

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