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Burla em pirâmide com criptomoedas terá lesado 3 milhões de pessoas, mais de 155 são portugueses

A OmegaPro está a ser investigada mundialmente, após as denúncias de milhões de vítimas. Desde 2023, a empresa terá desaparecido. Sobre os fundadores, há informação de apenas um: Andreas Szakacs, detido em julho, na Turquia, por suspeitas de fraude.

SIC Notícias

Uma burla em pirâmide com criptomoedas terá lesado três milhões de pessoas em todo o mundo. Pelo menos 156 são portugueses, segundo o jornal Público. A empresa OmegaPro está a ser investigada em mais de 55 países.

Foi o marketing em torno do negócio que atraiu milhares de pessoas. A promessa da OmegaPro, criada em 2019, era uma rentabilidade que podia chegar aos 300% em apenas 16 meses.

Como funcionam as burlas com criptomoedas?

Nas redes sociais, ainda há vestígios das estratégias para captar investidores. Mais de 20 estrelas do futebol, incluindo os ex-jogadores como Luís Figo e Ronaldinho, participaram nos eventos organizados pela OmegaPro. A empresa tinha sede no Dubai e em Londres, e negociava no Forex, um mercado que aposta nas flutuações dos valores das moedas para lucrar.

O investimento mínimo era de 100 euros, transferidos para a OmegaPro em criptomoedas, mas os investidores eram divididos por categorias que valiam vários prémios de luxo e acesso a eventos exclusivos, consoante o valor do investimento. Em média, cada lesado investiu cerca de 120 mil euros.

A OmegaPro está a ser investigada mundialmente, após as denúncias de milhões de vítimas. Desde 2023, a empresa terá desaparecido. Sobre os fundadores, há informação de apenas um: Andreas Szakacs, detido em julho na Turquia por suspeitas de fraude.

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