Mundo

Detido mais um suspeito de planear ataque terrorista nos concertos de Taylor Swift em Viena

Jovem suspeito terá jurado lealdade ao Estado Islâmico no passado dia 6 de agosto, dia em que foram detidos outros dois suspeitos. No total, já foram detidas quatro pessoas, uma já saiu em liberdade.

Verónica Moreira

As autoridades austríacas detiveram mais um suspeito de planear um ataque terrorista nos concertos de Taylor Swift em Viena. Trata-se de um jovem iraquiano de 18 anos.

A informação foi divulgada pelo Ministério do Interior austríaco que avança que o jovem suspeito terá jurado lealdade ao Estado Islâmico no passado dia 6 de agosto, dia em que foram detidos outros dois suspeitos.

O principal suspeito, de 19 anos, foi detido na quarta-feira de manhã em Ternitz, o seu local de residência, a cerca de uma hora de Viena.

Em conferência de imprensa na quarta-feira, Omar Haijawi-Pirchner, diretor dos Serviços de Informação (DSN), informou que o jovem planeava "matar um grande número de pessoas","com explosivos e armas brancas".

Além dos jovens de 18 e 19 anos , foram detidas mais duas pessoas, um jovem de 17 anos, recentemente contratado por um empresa de manutenção que presta serviços no estádio onde se iria realizar o concerto e um outro jovem de 15 anos, que entretanto já foi libertado e está a ajudar as autoridades como testemunha do sucedido, segundo o jornal local Kurier.

Na casa do principal suspeito foram encontrados indícios de ligações ao Estado Islâmico (EI) e Al-Qaida.

"Uma tragédia foi evitada"

Eram esperados cerca de 65 mil pessoas em cada um dos espetáculos, e mais 15 mil a 20 mil pessoas nas proximidades do estádio Ernst-Happel, de acordo com o diretor da Polícia Estadual de Viena, Gerhard Pürstl.

O Governo austríaco, através dos ministros da Administração Interna e dos Negócios Estrangeiros, garantiu ter sido "evitada uma tragédia".

"Uma tragédia foi evitada" nos concertos da cantora norte-americana, mas a situação é "grave", afirmou o titular da Aministração Interna, Gerhard Karner, informando que o principal suspeito, entre três detidos, confessou os seus planos e tinha muito trabalho avançado no fabrico do explosivo.

O chefe da diplomacia, Karl Nehammer defendeu na quarta-feira que "a intensa colaboração" entre a polícia e a Direção de Informações e Segurança do Estado, dependente do Ministério do Interior, conseguiu "detetar a tempo" e combater a ameaça.

"A situação em torno do ataque terrorista aparentemente planeado em Viena era muito grave", sublinhou o diplomata, num comunicado divulgado na rede social X (antigo Twitter).

Últimas